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‘Novo pré-sal’ vai turbinar plano de investimentos da Petrobras até 2027

Plano Estratégico 2023-2027 da Petrobras virá mais forte que o anterior, turbinado pela a incorporação dos investimentos necessários à exploração da Margem Equatorial, fronteira tratada como um possível “novo pré-sal”. Essa é a principal aposta da estatal para aumentar suas reservas de petróleo.

Além da nova fronteira, o plano deve contemplar a modernização de refinarias e ter um olhar mais atento para energia limpa. Com isso, a estatal planeja adaptar suas refinarias à produção de biocombustíveis de alto valor agregado, tipo o bioqueresene de aviação, e também reforçar investimentos na descarbonização da produção e em estudos para projetos em energia eólica offshore destinada à produção de hidrogênio verde.

“Do ponto de vista de transição energética, a gente pretende prosseguir consistente com aquilo que já fizemos: olhar projetos de descarbonização com o objetivo de desenvolver produtos renováveis e obviamente buscando a transição por meio da diversificação rentável, ou seja, quais novos negócios ou atividades a Petrobras pretende priorizar com vistas a um universo de longo prazo”, afirmou recentemente o diretor de Governança e Conformidade da estatal, Salvador Dahan, sobre o novo plano.

Foi por causa do pré-sal que os investimentos da estatal deram um salto na década passada, para mais de US$ 200 bilhões, encolhendo posteriormente para menos da metade deste valor no plano formulado em 2016, devido ao alto endividamento da companhia. Nos últimos sete anos, o total investido nunca ultrapassou os US$ 100 bilhões. As projeções indicam que os aportes devem continuar abaixo desse patamar, apesar de tenderem a ser maiores em comparação com o plano anterior, avaliam especialistas.

No plano anterior (2022-2026) a previsão era de investimentos de US$ 68 bilhões. Desse montante, U$ 57,3 bilhões estavam previstos para exploração e produção (E&P), dos quais menos de 10%, US$ 5,5 bilhões para exploração, a maior parte nas bacias do Sudeste (58%), mas também da Margem Equatorial (38%). Essa frente deve ser reforçada este ano, puxando o investimento total para cima.

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FeCombustíveis
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