A OPEP+ decidiu prolongar seus cortes na oferta de petróleo até junho deste ano, numa tentativa de evitar um excedente global e manter os preços estáveis. As restrições, que totalizam cerca de 2 milhões de barris por dia, foram lideradas pela Arábia Saudita, responsável por metade da redução.
No primeiro mês do ano, a implementação dos cortes pelo grupo não atingiu a meta de 2 milhões de barris por dia. O Iraque e o Cazaquistão excederam suas cotas, mas prometeram melhorar o cumprimento e compensar a produção excessiva inicial. A Rússia, por outro lado, mostrou um desempenho misto, implementando totalmente os cortes de produção prometidos apenas recentemente.
A decisão de prolongar as restrições foi amplamente esperada, mas a OPEP+ provavelmente enfrentará uma escolha mais difícil em sua próxima reunião em junho, quando os ministros definirão a política para o segundo semestre do ano. As previsões da Agência Internacional de Energia sugerem que a OPEP+ terá que manter seus cortes durante todo o ano, dada a demanda global mais fraca e o aumento da oferta na América.
Adaptado Diesel Economics | 03 de março de 2024