O presidente da Petrobras, durante uma viagem ao Oriente Médio, discutiu a aquisição da Braskem e de uma refinaria privatizada na Bahia. As equipes da Petrobras e da Acelen, uma empresa de biocombustíveis, planejam intensificar os trabalhos após o Carnaval para finalizar a nova configuração societária e operacional ainda no primeiro semestre de 2024. A Acelen estima um investimento de US$ 2,5 bilhões na planta de biorrefino para a produção de combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel renovável na Bahia.
Inicialmente, os derivados serão produzidos a partir de óleo de soja e milho, mas a Acelen planeja focar no uso da macaúba, uma planta nativa brasileira. A produção está prevista para começar no segundo semestre de 2026, com capacidade para entregar 20 mil barris por dia. A Acelen, que recentemente abriu um escritório nos EUA, planeja exportar os novos biocombustíveis para o mercado da América do Norte e, eventualmente, da Europa.
Além dos Emirados Árabes Unidos, o presidente da Petrobras também visitou a Aramco na Arábia Saudita e propôs uma análise conjunta de oportunidades nos mercados de combustíveis na América Latina e Caribe. A parceria com a Aramco pode envolver também intercâmbio de profissionais para capacitação e colaborações entre os centros de tecnologia e inovação de ambas as empresas.
Adaptado Diesel Economics | 15 de fevereiro de 2024