A Noxis Energy, que desenvolve a Refinaria de Petróleo de Pecém, espera iniciar as obras da unidade em 2023. A planta já tem acordos vinculantes para comprar petróleo da PetroChina e vender parte de sua produção de derivados para a dinamarquesa Bunker One.
— A decisão final do investimento (FID) está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2023. O próximo passo para tirar o projeto do papel será a obtenção da licença prévia.
— A meta é colocar a refinaria privada em operação até o fim de 2026, segundo o presidente da Noxis Energy, Gabriel Debellian.
Este ano, a companhia assinou contrato do terreno, dentro da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará;
— Fechou com a Chemex Global (EUA) o projeto básico; renovou o memorando para aquisição do petróleo com a PetroChina, subsidiária da China National Petroleum Corporation (CNPC), que é sócia da Petrobras em importantes campos do pré-sal, como Búzios e Mero, e atua também como trading global.
A refinaria terá capacidade para processar 100 mil barris/dia e produzir, sobretudo, óleo combustível, de olho na demanda do setor de transporte marítimo. Serão 60 mil barris/dia, a serem comercializados com a Bunker One.
— O mix de produtos inclui 25 mil barris/dia de diesel S10; 10 mil barris/dia de gasolina; e 5 mil barris/dia de gás liquefeito de petróleo (GLP). A intenção é vender os demais derivados no mercado regional.
A Refinaria de Petróleo de Pecém tem como sócios o geólogo israelense Eitan Aizenberg e a Ariel Participações (ligada ao trader Márcio Dutra). Aizenberg será responsável por colocar de pé a estruturação financeira.