Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil, defendeu a importância da Margem Equatorial, que abrange o litoral dos estados do Amapá ao Rio Grande do Norte, para o desenvolvimento do setor de óleo e gás do Brasil. A Shell possui atualmente oito blocos na região, seis na bacia de Barreirinhas, no Maranhão, e dois em Potiguar, no Rio Grande do Norte.
A empresa também considera um eventual investimento na Bacia da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, onde a Petrobras recorre da decisão do Ibama, que negou a perfuração do primeiro poço exploratório na área.
Com uma produção média de 400 mil barris de petróleo equivalente por dia, a Shell investe historicamente entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão por ano no Brasil. Nos próximos dois anos, a empresa pretende avançar na análise do investimento para projetos importantes como Atapu 2, no excedente da cessão onerosa, e Gato do Mato, ambos na Bacia de Santos.
A empresa assinou um acordo com a Petrobras em março deste ano para buscar oportunidades conjuntas além do pré-sal na área de petróleo e em projetos de descarbonização e fontes renováveis. A Shell também tem planos para energia solar, com sete a oito projetos (com capacidade de 150 MW a 550 MW) previstos para o final da década.
Adaptado Diesel Economics | 06 de dezembro de 2023