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Importação pode segurar investimentos em biodiesel

A autorização para importação de biodiesel, que será revista pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 18 de dezembro, pode não inundar o mercado interno, mas já está afetando novos investimentos na indústria, de acordo com empresas do setor. Erasmo Carlos Batistella, dono da Be8, uma das maiores empresas de biodiesel do país, alertou que a permissão para a importação poderia levar a uma retração nos investimentos.

A indústria teme que a abertura para importações force os preços nacionais para baixo. Além disso, o setor já está lidando com capacidade ociosa. A produção deste ano deve ficar em 7,3 bilhões de litros, enquanto a capacidade autorizada pela ANP é de 14,3 bilhões de litros ao ano. As usinas já teriam capacidade para atender a mistura obrigatória de 20% (B20), dada a demanda atual.

A mistura obrigatória atualmente está em 12%, e o cronograma prevê um aumento para 13% em março. No entanto, o CNPE pode votar para antecipar a mistura de 14% (B14) para o próximo ano. As distribuidoras e importadoras de combustíveis são contrárias à reversão da autorização para as importações. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) divulgou uma nota afirmando que a regulamentação da importação seguiu um rito de análise de impacto e de consulta à sociedade.

Adaptado Diesel Economics | 15 de dezembro de 2023

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Globo Rural
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