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EUA Restauram Sanções à Venezuela Após Supressão de Direitos de Opositora

Os Estados Unidos restauraram as sanções à Venezuela após a Suprema Corte de Caracas confirmar a inelegibilidade por 15 anos da principal candidata da oposição, María Corina Machado. A decisão ocorreu após a proibição de Machado se registrar como candidata, sob alegações de que ela apoiou sanções dos EUA ao país, esteve envolvida em corrupção e perdeu dinheiro associado aos ativos estrangeiros da Venezuela.

As transações entre organizações americanas e a Minerven, empresa estatal de mineração de ouro da Venezuela, foram limitadas até 13 de fevereiro. Essas transações haviam sido autorizadas em outubro como parte de uma flexibilização das sanções para facilitar eleições livres na Venezuela.

A medida foi anunciada horas depois que um funcionário do governo Biden disse que a licença que restaurou as negociações com a indústria petrolífera da Venezuela expiraria em 18 de abril se Machado e outros líderes da oposição não fossem autorizados a se candidatar. “A menos que Maduro e seus representantes na Venezuela consigam se reorganizar, especificamente no que diz respeito a permitir que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, não estaremos em posição de renovar o alívio ao setor de petróleo e gás da Venezuela”, disse o funcionário.

Machado, que venceu a eleição primária da oposição em outubro passado, afirmou que não desistiria da disputa em favor de um substituto. “Não há recuo. Temos um mandato e vamos concluí-lo”, disse Machado, chamando a decisão de um “crime judicial”.

Adaptado Diesel Economics | 29 de janeiro de 2024

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Folha de SP
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