A gigante chinesa de energia e produtos químicos Sinochem Group está em negociações para vender sua participação de 40% em um campo de petróleo offshore no Brasil. A Sinochem, que pagou US$ 3,07 bilhões por essa participação no campo de petróleo e gás Peregrino na bacia de Campos em 2011, está em conversas com a produtora independente Prio SA. Ainda não é certo se as negociações resultarão em um acordo, e o preço potencial do negócio é desconhecido.
O campo Peregrino, operado pela norueguesa Equinor, que detém 60% de participação, iniciou a produção de petróleo e gás em 2011. A produção foi suspensa entre abril de 2020 e julho de 2022 para um grande programa de manutenção, upgrades e reparos na unidade flutuante de produção, armazenamento e descarregamento (FPSO) e instalação de uma nova plataforma, a Peregrino C.
Em outubro de 2022, a Equinor lançou a fase 2 do projeto Peregrino, com a nova plataforma. A fase 2 deve estender a vida útil do campo Peregrino até 2040, adicionando entre 250 milhões e 300 milhões de barris de petróleo, ao mesmo tempo em que reduz pela metade as emissões de dióxido de carbono (CO2) por barril ao longo da vida restante do campo.
A produção de petróleo no Brasil tem aumentado nos últimos anos, graças a novos projetos offshore. Apesar da queda na produção no primeiro semestre do ano, o Brasil deve ser o terceiro maior contribuinte para o crescimento da oferta fora da OPEP+ em 2024, depois dos EUA e Canadá, e o segundo maior em 2025, segundo a OPEP.
Adaptado Diesel Economics | 26 de julho de 2024