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São Paulo Investe no Cultivo de Macaúba para Produção de Biocombustíveis

São Paulo está apostando na macaúba, uma palmeira nativa do Brasil, como alternativa sustentável para a produção de biocombustíveis. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), através da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e da CATI Sementes e Mudas, está promovendo o cultivo dessa planta, que se adapta bem a diferentes tipos de solo, inclusive áreas marginais ou em recuperação. “Essa palmeira pode produzir biodiesel e produtos com valor agregado, recuperando áreas ambientais degradadas e gerando renda local”, afirmou o secretário Guilherme Piai.

A macaúba é considerada estratégica para a agricultura sustentável e o desenvolvimento econômico. A CATI está facilitando o acesso dos produtores às mudas e sementes, além de oferecer suporte técnico especializado. “A extensa rede da CATI pode garantir preços acessíveis e apoio técnico fundamental para a implantação dessa cultura”, destacou Marcos Augusto Junior, diretor técnico do Centro de Mudas da CATI.

O Instituto Agronômico (IAC) está na vanguarda das pesquisas com a macaúba e planeja lançar sua primeira cultivar comercial nos próximos anos. “O momento atual da macaúba é espetacular, com grandes grupos econômicos percebendo seu potencial estratégico”, disse Carlos Colombo, pesquisador do IAC. Em 2023, o IAC iniciou um projeto com a Acelen Renováveis, do grupo Mubadala, que planeja plantar 180 mil hectares de macaúba para produção de biocombustível.

A recente “Lei do Combustível do Futuro” pode impulsionar ainda mais a produção de macaúba, estabelecendo programas nacionais de diesel verde, combustível sustentável para aviação e biometano. A lei visa substituir combustíveis fósseis por materiais sustentáveis, aumentando a mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel vendidos no país.

Adaptado Diesel Economics | 14/01/2025

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