A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, conhecidos como Opep+, decidiram manter inalterada a política de produção de petróleo durante a reunião do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC) realizada na quinta-feira (1). A decisão foi tomada apesar das recentes quedas acentuadas nos preços do petróleo, que estão atualmente abaixo de US$ 82 por barril, longe da máxima de 2024 de mais de US$ 92.
A reunião, que contou com a participação dos principais ministros da Opep+ e foi realizada online, também abordou os planos de alguns membros para compensar a superprodução anterior. O presidente da reunião enfatizou a importância de os membros demonstrarem compromisso com o plano de compensação.
Atualmente, a Opep+ está cortando a produção em 5,86 milhões de barris por dia (bpd), o que representa cerca de 5,7% da demanda global. Em sua última reunião em junho, o grupo concordou em estender os cortes de 3,66 milhões de bpd até o final de 2025 e prolongar os cortes adicionais de 2,2 milhões de bpd por oito membros até o final de setembro de 2024.
O plano atual prevê que a Opep+ elimine gradualmente os cortes de 2,2 milhões de bpd ao longo de um ano, de outubro de 2024 a setembro de 2025. A decisão de manter a política de produção inalterada ocorre em um momento de preocupação com a força da demanda, mas com algum apoio devido às tensões crescentes no Oriente Médio.
Adaptado Diesel Economics | 01 de agosto de 2024