Os líderes do Grupo dos Sete (G7), reunidos na Itália esta semana, prometerão reforçar a aplicação de seu limite de preço no petróleo russo, sufocar os futuros projetos de energia do Kremlin e reduzir as receitas de Moscou provenientes de metais. “Continuaremos a aplicar pressão significativa sobre as receitas russas provenientes de energia e outras commodities”, diz a declaração.
Apesar das restrições terem levado a uma mudança para longe dos seguros ocidentais e a necessidade de alternativas, Moscou conseguiu contornar grande parte do impacto, montando uma frota de petroleiros operando em jurisdições difíceis de rastrear e recorrendo a prestadores de serviços não ocidentais para enviar seus barris para novos mercados, como a Índia.
O G7 “tomará medidas, incluindo sanções e atividades de fiscalização inovadoras, para combater o uso pela Rússia de práticas de envio alternativas enganosas para contornar nossas sanções por meio de sua frota sombra”, disse a declaração. Os líderes do G7 também se comprometerão a fazer mais para impedir o “desenvolvimento de futuros projetos de energia e interromper o acesso aos bens e serviços dos quais esses projetos dependem”, e continuarão a reduzir as receitas da Rússia provenientes de metais.
O foco de grande parte da cúpula do G7, que ocorre esta semana na região sul da Itália, Apúlia, tem sido a guerra da Rússia contra a Ucrânia, com o grupo concordando com um plano de sindicato de empréstimos de 50 bilhões de dólares para usar os lucros gerados por ativos russos congelados para ajudar Kyiv.
Adaptado Diesel Economics | 14 de junho de 2024