MercadoNotícias
Tendência

Fusões e Aquisições no Upstream Devem Desacelerar em 2025

As fusões e aquisições no setor de upstream, que envolve a produção e exploração de petróleo e gás natural, devem desacelerar significativamente em 2025, segundo a consultoria Rystad Energy. Após dois anos de recordes, com US$ 255 bilhões em 2023 e US$ 205 bilhões em 2024, o mercado agora está consolidado e é improvável que novos picos ocorram.

Nos últimos dois anos, as transações foram impulsionadas por atividades não-convencionais na América do Norte, como a compra da Hess pela Chevron por US$ 53 bilhões e a fusão da ExxonMobil com a Pioneer Natural Resources, estimada em US$ 60 bilhões. Essas operações tornaram a ExxonMobil a maior produtora de tight oil do mundo.

Para 2025, a Rystad Energy projeta uma carteira global de negócios de US$ 151 bilhões, com a América do Norte representando US$ 80 bilhões desse total, impulsionada pelo setor de gás não-convencional. A Europa, por outro lado, tem visto menos operações, com transações movimentando US$ 14 bilhões em 2024, 10% a menos em comparação anual.

Fatores como tensões geopolíticas no Oriente Médio, a guerra entre Rússia e Ucrânia e o aumento de impostos para petroleiras no Reino Unido são obstáculos para novos negócios. O governo britânico aumentou o imposto sobre lucros para produtores do Mar do Norte de 35% para 38%, tornando-o um dos mais altos do mundo.

Adaptado Diesel Economics | 03/02/2025

Fonte
Eixos
Etiquetas
Mostrar mais
Botão Voltar ao topo
Fechar