
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que qualquer país que comprar petróleo ou gás da Venezuela pagará uma tarifa secundária de 25% nas transações com os Estados Unidos. A Chevron Corp. recebeu um aviso de 30 dias para encerrar suas operações na Venezuela até 3 de abril, em vez do período normal de seis meses. Desde 2022, a Chevron tem operado na Venezuela como exceção às sanções dos EUA, exportando petróleo para os Estados Unidos.
Segundo o secretário de Estado Marco Rubio, a Chevron tem fornecido uma linha financeira para o regime de Maduro, permitindo que ele se enriqueça e suprima os direitos civis. A produção de petróleo da Venezuela caiu drasticamente de 3,2 milhões de barris por dia em 2000 para 735.000 barris por dia em setembro de 2023, principalmente devido a sanções e manutenção inadequada.
No ano passado, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC) aliviou algumas sanções à Venezuela, mas manteve sanções à PdVSA. A OFAC emitiu uma nova licença permitindo certas transações relacionadas à exportação ou reexportação de gás liquefeito de petróleo (GLP) para a Venezuela até 8 de julho de 2025.
Em contraste, a produção de petróleo da Argentina tem aumentado, com o presidente argentino Javier Milei prometendo reformar o sistema.
Adaptado Diesel Economics | 24/03/2025