A Brava Energia deu início às operações do FPSO Atlanta, parte do sistema definitivo do campo no pós-sal da Bacia de Santos, na terça-feira (31/12). Este é o primeiro projeto desenvolvido desde a fase inicial por uma petroleira independente no Brasil, com um investimento de aproximadamente US$ 1,2 bilhão. O novo sistema substitui o FPSO Petrojarl I, que operava com três poços no sistema antecipado e está sendo descomissionado.
Na primeira fase do Sistema Definitivo, até meados de 2025, seis poços serão conectados ao FPSO Atlanta. Após a conexão e partida dos dois primeiros poços, a produção foi estabilizada em cerca de 20 mil barris por dia. A nova plataforma tem capacidade para produzir 50 mil barris por dia de óleo e estocar 1,6 milhão de barris. O FPSO será afretado e operado pela Yinson.
Paralelamente, a Brava retomou a produção no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, na manhã de segunda-feira (30/12). O campo estava interditado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) há quase quatro meses. A retomada das operações foi autorizada pelo regulador com algumas condicionantes.
Durante a parada de produção, a Brava realizou trabalhos de manutenção e recuperação de integridade das unidades de produção em Papa-Terra. A bomba centrífuga submersa (BCS) do poço PPT-051 está sendo substituída, e a produção no campo estava estabilizada em cerca de 15 mil barris por dia de óleo equivalente (boe/dia) antes da interdição.
Adaptado Diesel Economics | 02/01/2025