
A recente valorização do dólar, que acumula alta de 12% no ano, ampliou a defasagem do preço da gasolina e do diesel no Brasil. Segundo a Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis, o valor praticado nas refinarias brasileiras está 9% menor do que no exterior, a maior disparidade desde meados de abril.
O atual nível de defasagem é suportável para a Petrobras e vê como “muito pouco provável” qualquer tipo de reajuste, principalmente de diesel ou gasolina. A Petrobras tem conseguido comprar diesel a preços abaixo da referência internacional, especialmente de fornecedores da Rússia.
A nova gestão da Petrobras, comandada por Magda Chambriard, tem cautela em relação a possíveis reajustes, devido a um cenário de médio prazo menos adverso.
Adaptado Diesel Economics | 19 de junho de 2024