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Preços do petróleo avançam após dados mostrarem forte queda na produção dos EUA

Os preços do petróleo renovaram máximas de 13 meses na quarta-feira (24), após dados do governo dos Estados Unidos mostrarem uma queda na produção da commodity na esteira de interrupções causadas pelo frio excessivo na semana passada.

A produção de petróleo norte-americana recuou mais de 10% na última semana, ou 1 milhão de barris por dia, durante uma rara tempestade de inverno no Texas, igualando à maior queda semanal da história, segundo a Administração de Informações sobre Energia (AIE).

A chegada de petróleo às refinarias atingiu o menor nível desde setembro de 2008, em meio a uma interrupção generalizada no fornecimento de eletricidade.

“Se você tem uma queda desse gênero em uma semana na produção da AIE, é provável que venha mais na sequência”, disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures em Chicago. “Há preocupações de que essa possa ser uma queda de produção permanente, de longo prazo.”

O tráfego de navios pelo canal de Houston voltava lentamente à normalidade, mas os terminais ainda enfrentam diversos problemas. Após quase um quarto da capacidade nacional de refino ter sido interrompida pelo frio, nesta semana as refinarias também começaram a voltar à ativa.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 1,67 dólar, ou 2,6%, a 67,04 dólares por barril. A referência internacional chegou a tocar a marca de 67,30 dólares, maior nível desde 8 de janeiro de 2020.

Já os futuros do petróleo dos EUA (WTI) avançaram 1,55 dólar, ou 2,5%, para 63,22 dólares o barril, após atingirem uma máxima de 63,37 dólares, também o mais alto patamar desde 8 de janeiro de 2020.

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MoneyTimes
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