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Indústria de biocombustíveis pode enfrentar aperto na oferta de matérias-primas

Embora não seja uma ameaça imediata e nem deva afetar a indústria como um todo, o setor de biocombustíveis deverá começar a sentir mais dificuldade para sustentar seu atual ritmo de crescimento a medida em que vão se aproximando dos limites da oferta de matérias-primas. A percepção de que há uma barreira mais a frente é da Agência Internacional de Energia (IEA) que publicou este mês seu relatório ‘Renováveis 2022’.

Segundo a agência internacional que vem monitorando a evolução da oferta global de energia desde meados dos anos 1970, a produção de biocombustíveis deverá crescer aproximadamente 22,7% – indo de 160,4 milhões de m³ em 2021 até 196,8 milhões de m³ em 2027.

Estados Unidos, Europa, Brasil e Indonésia deverão ser o epicentro desse ciclo de crescimento e impulsionar com mais força a produção de alternativas renováveis ao diesel e aos combustíveis de aviação do que a produção de etanol.
Embora o etanol deva se manter na dianteira, sua liderança deve ficar mais estreita. A produção a partir de açúcares e milho – as matérias-primas mais comuns na produção de etanol – vai avançar apenas 8,2% do no período. Já a produção a partir de óleos e gorduras deverá crescer 45,2% (foram excluídas as categorias ‘outras culturas’ e ‘outros resíduos’).

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BiodieselBR
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