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Nomeação de Sachsida acende alerta para biocombustíveis

A nomeação de Adolfo Sachsida para o Ministério de Minas e Energia (MME) após exoneração de Bento Albuquerque nesta quarta (11/5) deixou o setor de biocombustíveis inquieto.

Um dos braços direitos de Paulo Guedes, o ex-secretário de Política Econômica é conhecido por defender redução na mistura de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel como mecanismo para baixar o preço final dos combustíveis.

O economista também é a favor da importação de biocombustíveis.

No caso do biodiesel — que já está com a mistura reduzida para 10% (B10), ao longo de todo o ano de 2022 — o Ministério da Economia defendeu no ano passado que o mandato fosse para 6%, com objetivo de conter o impacto da política de descarbonização nos preços finais do diesel.

A proposta inicial da equipe econômica de Paulo Guedes contou com o apoio do Ministério da Infraestrutura, de Tarcísio de Freitas.

Para deputado, a política de biocombustíveis fica abalada com a troca de ministros. “Nós queremos sempre diminuir custos de energia e combustíveis. Mas não podemos ‘tirar o sofá’. A necessidade não é mudar nomes, é mudar política, e nessas mudanças não podemos incorrer em erro”, comentou o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP).io

“Por exemplo, agora se fala que o novo ministro pode diminuir a mistura do etanol na gasolina e do biodiesel [no diesel]. Não é assim que se constrói o futuro”, disse em vídeo nas redes sociais.

Segundo Jardim, que preside a frente parlamentar sucroalcooleira, recuar nos mandatos de biocombustíveis é “um grave equívoco”.

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epbr
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