Greve dos trabalhadores da PBio prossegue apesar de decisão do TST
A direção da Petrobras Biocombustível (PBio) está questionando na Justiça a greve que foi iniciada na última quinta-feira (20). Trabalhadores do braço de biocombustíveis do Grupo Petrobras resolveram paralisar suas atividades por tempo indeterminado para exigir que a companhia garanta a manutenção dos empregos da filial que se encontra à venda. Eles protestam contra a privatização da empresa e cobram que os funcionários sejam absorvidos por outras unidades da Petrobras.
Segundo informações do Sindicado dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) as unidades industriais de Montes Claros (MG) e Candeias (BA) já estão sem produzir há 6 dias. A adesão entre os trabalhadores das duas plantas é de 100% e chega a 80% entre os funcionários administrativos na sede do Rio de Janeiro.
A manutenção do movimento contraria uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Na última sexta-feira (21), a ministra Delaíde Miranda Arantes, proferiu decisão favorável à PBio exigindo que os sindicatos garantissem 70% do efeito das usinas sob pena de multa diária de R$ 250 mil.
A direção da Petrobras Biocombustível (PBio) está questionando na Justiça a greve que foi iniciada na última quinta-feira (20). Trabalhadores do braço de biocombustíveis do Grupo Petrobras resolveram paralisar suas atividades por tempo indeterminado para exigir que a companhia garanta a manutenção dos empregos da filial que se encontra à venda. Eles protestam contra a privatização da empresa e cobram que os funcionários sejam absorvidos por outras unidades da Petrobras.
Segundo informações do Sindicado dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) as unidades industriais de Montes Claros (MG) e Candeias (BA) já estão sem produzir há 6 dias. A adesão entre os trabalhadores das duas plantas é de 100% e chega a 80% entre os funcionários administrativos na sede do Rio de Janeiro.
A manutenção do movimento contraria uma liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Na última sexta-feira (21), a ministra Delaíde Miranda Arantes, proferiu decisão favorável à PBio exigindo que os sindicatos garantissem 70% do efeito das usinas sob pena de multa diária de R$ 250 mil.
A direção da companhia argumenta que, por se tratar de atividade essencial, greve é abusiva e que a demanda de que os empregados – mesmo os concursados – sejam incorporados à outras unidades da Petrobras é inconstitucional. A empresa também nega que a venda das duas unidades vá levar ao desemprego desses trabalhadores. “Após a transição do controle da empresa, um novo investidor assumirá a operação dos ativos. Os empregados permanecerão vinculados à empresa, que terá um novo operador”, disse a empresa por meio de nota encaminhada por sua assessoria de imprensa.
Manutenção do movimento
Segundo o diretor do Sindipetro-BA, Valter Paixão, os sindicatos envolvidos na greve da PBio só foram notificados da liminar do TST apenas na manhã de segunda-feira (24). Valter informa que o sindicato tentou contato com a gerência de Candeias para negociar o efetivo de 70%, mas que, até agora, não teve resposta. “De qualquer modo, está sendo mantido o efetivo de brigada de emergência (…) além da totalidade dos serviços de saúde, alimentação, limpeza, segurança patrimonial, carregamento dos efluentes líquidos da estação de tratamento e de entrega de insumos de qualquer natureza”, informa acrescentando que isso já garantiria os 70% exigidos.