Mercado

Caminhoneiros recorrem à Petrobras pelo fim da paridade de preços

Caminhoneiros recorreram à Petrobras para propor o fim paridade internacional para reajuste do óleo diesel. Segundo o Broadcast, os caminhoneiros não enxergam a viabilidade de uma solução fiscal e tentaram convencer a empresa a muda a política.

A desoneração vigente dos tributo federais sobre o diesel se encerrou na sexta (30);

Os aumentos do diesel nos primeiros três meses do ano atingiram 40% e foram pivô da demissão do ex-presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Jair Bolsonaro citou, mais de uma vez, que a entrada de Silva e Luna é uma oportunidade para mudar a política de preço e que a estatal deve ter “visão social”.

O encontro com caminhoneiros foi liderado pela Confederação Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (CNTRC), que agrega sindicatos de todo o país. O interlocutor da Petrobras foi o gerente de Marketing, Sandro Paes Barreto, segundo os sindicalistas.

No papel, a Petrobras não pode renunciar à paridade de preços. Além de ser uma política central do próprio governo – com exceção de Bolsonaro –, o acordo assinado com o CADE, que prevê a venda das refinarias, também obriga a companhia a manter a política.

Na prática, os repasses são questionados e o mercado calcula que há, de fato, defasagens. Não está claro, por exemplo, se a nova administração da Petrobras vai mudar a periodicidade dos reajustes – publicamente, Bolsonaro vem cobrando “transparência” e “previsibilidade

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epbr
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