Demanda

Petróleo: Opep mantém previsão de alta na demanda global em 4,2 milhões de bpd

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) segue prevendo que a demanda global por petróleo avançará 4,2 milhões de barris por dia (bpd) em 2022, para um total de 100,8 milhões de bpd, segundo relatório mensal publicado nesta terça-feira (15)

A Opep ressaltou, no entanto, que a projeção para o petróleo deste ano está sujeita a mudanças nas próximas semanas, quando “houver mais clareza sobre os impactos da turbulência geopolítica”, referindo-se ao conflito militar entre Rússia e Ucrânia.

Em relação a 2021, o cartel elevou levemente sua estimativa de avanço na demanda global, em 5 mil bpd, para 5,7 milhões de bpd.

Oferta de petróleo global

Também nesta terça-feira, a Opep manteve sua previsão para o aumento da oferta de petróleo entre países fora do grupo em 2022, em 3 milhões de barris por dia (bpd), segundo relatório mensal.

Com isso, espera-se que a oferta alcance 66,6 milhões de bpd este ano. O cartel disse, porém, que a revisão poderá ser ajustada nas próximas semanas, se necessário.

Os países que devem mais contribuir para o incremento da oferta do óleo em 2022 são EUA e Rússia, seguidos por Canadá, Brasil, Casaquistão, Guiana e Noruega, segundo a Opep.

Em relação ao ano passado, a Opep reiterou sua estimativa de acréscimo da oferta em 2021, em 600 mil bpd.

Ainda no relatório, o cartel informa que sua produção de petróleo cresceu 44 mil bpd em fevereiro ante janeiro, para uma média de 28,47 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.

Para o Brasil, a organização reduziu a previsão em 6 mil barris dia, a 3,77 milhões de bpd em 2022. Ainda assim, a cifra representa um aumento de cerca de 180 mil bpd em relação à produção de petróleo no ano passado.

Entre os fatores que contribuem para que o corte na produção brasileira de petróleo não seja maior, estão a operação da unidade flutuante de armazenamento e transferência (FPSO, na sigla em inglês) Guanabara, e o avanço da produção no capo de Sepia, no pré-sal da Bacia de Santos.

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