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“Inviável trabalhar”, diz liderança de caminhoneiros sobre diesel

O presidente da Associação Fluminense de Transporte de Cargas, Isac Oliveira, criticou o anúncio de reajuste no preço dos combustíveis feito pela Petrobras nesta terça-feira (11). A partir de quarta-feira (12), o diesel terá seu preço reajustado em 8,08%, enquanto a gasolina deve subir 4,85% nas refinarias.

Em entrevista à coluna Radar, da revista Veja , Oliveira disse que a categoria está saturada com os aumentos e classificou a medida como “presente amargo”. Ele ainda lembrou das promessas do presidente Jair Bolsonaro (PL) em atender demandas da categoria, mas o Planalto não parece interessado em mudar a política de preços da Petrobras neste momento.

Em entrevista à coluna Radar, da revista Veja , Oliveira disse que a categoria está saturada com os aumentos e classificou a medida como “presente amargo”. Ele ainda lembrou das promessas do presidente Jair Bolsonaro (PL) em atender demandas da categoria, mas o Planalto não parece interessado em mudar a política de preços da Petrobras neste momento.

“Estamos saturados, é claro. É um ‘presente’ de ano novo do governo que atinge primeiro os caminhoneiros, mas que vai impactar todo mundo no final”, disse.

No começo do ano passado, a categoria se mobilizou para paralisar os serviços para protestar contra o preço dos combustíveis, mas recuou após pouca adesão. Uma nova tentativa foi feita em novembro, mas, novamente, a participação da categoria foi pouco relevante para alterar os valores nas bombas de combustíveis.

Isac Oliveira ressaltou estar ficando inviável o trabalho dos caminhoneiros e não descartou uma nova mobilização da categoria.

“Está ficando inviável trabalhar, cada vez mais. Estamos resistindo porque dirigir é a única coisa que sabemos fazer”, concluiu.

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FeCombustíveis
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